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sábado, 16 de janeiro de 2010

Aviso

Postado por Lulu às 12:43 3 comentários

viagem

Agora um aviso rápido: segunda-feira vou viajar para São José dos Campos, e só vou voltar dia 25-01-10. Já estou avisando agora porque amanhã não vai dar tempo de postar.

Então, eu não vou postar neste e nem em nenhum dos meus blogs. E por isso eu também não vou poder moderar os comentários. Então, se você comentou aqui, vai ter de esperar eu voltar para seu comentário aparecer (tenham paciência).

Então, até dia vinte e cinco! E boa viagem para mim!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Design na hora do café

Postado por Lulu às 11:36 0 comentários

As novas xícaras da Kooky Cups & Saucers podem dar um toque divertido na mesa do café. A marca americana chega ao mercado com uma linha de design inusitado. Peças que imitam copinhos de plástico e até mesmo a simulação de uma mordida são os destaques da coleção. Confira abaixo alguns modelos:

Reprodução

Xícara com formato que simula uma mordida

Reprodução

À esq. xícara com formato de copinho de plástico; à dir. um peça que simula uma superfície descolada

Reprodução

Xícara que simula o corpo de uma mulher

Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI115087-16937,00-XICARAS%20PARA%20TODOS%20OS%20GOSTOS.html

Achei vem criativo, especialmete a “xícara mordida”. Imagine o que a visita deve imaginar (esta família deve estar passando fome!).

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Casa de vidro

Postado por Lulu às 09:32 1 comentários

Uma casa com paredes transparentes, em um local deserto, para apreciar a paisagem e permitir a entrada da luz. Apesar de soar estranho, o projeto de uma residência feita de vidro desde a estrutura até a mobília é uma ideia concebida por Carlo Santambrogio e Ennio Arosio, dois conceituados arquitetos italianos. Confira abaixo algumas imagens desta proposta inusitada:

Casa de vidro dos arquitetos italianos Carlo Santambrogio e Ennio Arosio

Imagem do interior do projeto

Quarto com móveis de vidro

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quadros famosos recriados com Lego

Postado por Lulu às 10:50 1 comentários

As inúmeras criações com Lego mostram que a versatilidade do brinquedo não tem limites. Depois de aparecer em bancadas de cozinha, móveis e outros tantos artigos de decoração, as clássicas pecinhas de montar dão uma nova cara a obras de arte clássicas como Monalisa de Leonardo da Vinci, Gótico Americano de Grant Wood e Moça com Brinco de Pérola de Jan Vermeer. Confira abaixo as versões divertidas dos quadros: 

ReproduçãoMonalisa de Leonardo da Vinci

ReproduçãoGótico Americano de Grant Wood

ReproduçãoA Última Ceia, de Leonardo da Vinci

ReproduçãoMoça com Brinco de Pérola, de Jan Vermeer

ReproduçãoAutomat de Edward Hopper

Reprodução

Golconda de Renè Magritte

Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114731-16937,00-QUADROS%20FAMOSOS%20RECRIADOS%20COM%20LEGO.html

domingo, 10 de janeiro de 2010

Gripe ou resfriado?

Postado por Lulu às 10:02 1 comentários

A dúvida é mais do que natural, pois os sintomas são bem parecidos. Mas há diferença entre eles

Nik

Tanto a gripe quanto o resfriado são causados por vírus, mas de espécies diferentes, portanto não são a mesma enfermidade.
A gripe é causada pelo vírus influenza A e B, que sofre mutações anuais. Por conta disso, adultos e idosos precisam repetir a vacina todos os anos. Já o resfriado é causado pelo rinovírus, em 70% dos casos. E são mais de 100 tipos, daí a dificuldade de se desenvolver uma vacina. Ambos são bastante contagiosos, sendo transmitidos até por gotículas de saliva. Estudos norte-americanos mostraram que a principal via de transmissão dos vírus do resfriado e da gripe é manual. A criança espirra sobre um brinquedo e, minutos depois, uma outra toca no lugar e leva a mão ao nariz ou à boca. Contágio feito.

Sintomas
Na grande maioria dos casos o resfriado afeta nariz, ouvido ou garganta, provocando coriza, irritação das mucosas, tosse, espirros e, às vezes, leve elevação da temperatura corporal. No caso das gripes, os sintomas costumam ser mais intensos e incluem febre alta, dores musculares, cansaço e dificuldade para respirar, situação em que a criança deve ser levada ao médico para verificar se existem outras doenças associadas.

Como tratar
O tratamento no caso de gripes e resfriados tem como objetivo aliviar os sintomas, pois em geral a cura é espontânea. É importante incentivar a criança a tomar mais líquido. É possível que o apetite diminua durante a enfermidade. Deve-se fazer lavagens nasais com solução fisiológica e estimular a criança a assoar o nariz várias vezes ao dia. Se necessário coloque um umidificador de ar no quarto para facilitar a respiração da criança. No caso de febre, controlar com banhos ou antitérmicos. Não se deve administrar descongestionantes, antiinflamatórios ou xaropes para aliviar a tosse, sem antes consultar um médico.

Outras doenças associadas
A gripe e o resfriado em geral duram cerca de quatro dias, mas a enfermidade pode também ser a porta de entrada para outras viroses e doenças mais sérias. “O vírus quando atinge o sistema respiratório pode causar um desequilíbrio na resistência da criança, diminuindo sua imunidade e predispondo-se a infecções por bactérias”, afirma o pediatra Joaquim Rodrigues.
Como conseqüência, essas bactérias, principalmente o pneumococo e o hemófilo, podem atingir órgãos como os pulmões, os ouvidos e os seios da face e daí causarem, respectivamente, pneumonia, otite e sinusite.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI1017-15326,00.html

sábado, 9 de janeiro de 2010

Viver despenteada

Postado por Lulu às 14:04 0 comentários

mafalda despenteada
Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível...
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado...
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenha que me sentir bonita...
A pessoa mais bonita que posso ser!
O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável!
Admire a paisagem, aproveite,
e acima de tudo, deixa a vida te despentear!

O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...

Fonte: Recebi por e-mail

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Lili

Postado por Lulu às 12:45 1 comentários

Hoje vou postar sobre alguém que é “da família” e eu gosto muito. Vou postar sobre minha gatinha, a Lili.

lili e o guarda-chuva

Essa aí na foto é ela. Ela foi debaixo do guarda-chuva (ele estava secando depois de um dia de chuva).

Agora, deixa eu te perguntar uma coisa: quantos anos você acha que ela tem? 11? 12?

Se você respondeu “Sim” está errado! Ela vai fazer em 2010 dezoito anos! E é uma gracinha!

E ela faz um monte de truques! Por exemplo: ela fica segurando com as patinhas dela (da frente e de trás!) um bambôle, uma sandália, ou qualquer coisa que você der.

E essa “homenagem” vai para ela. Para Lili.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Selinho

Postado por Lulu às 11:12 1 comentários

Este selinho foi o segundo aqui do blog. Mas na verdade fui que que fiz porque não tenho nada para fazer estou de férias. Então, vamos lá.

este blog deixa qualquer um feliz

As regras (que eu fiz…) são:

  • Publicar o selo ok
  • Escrever 4 coisas que te deixam felizes ok
  • Indicar para 2 pessoas ok
  • Comentar no blog das pessoas ok

Agora, as cinco coisas que me deixam felizes:

  1. Minha família
  2. Minha gatinha Lili
  3. Tirar notas boas na escola
  4. Meus blogs (rêrêrê…)

E agora, os indicados:

Elaine, do blog Um Pouco de Mim e a Em@, do blog Em@ A Preto e Branco ou a Cores.

É só e obrigada a mim pelo selo…

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Retrospectiva da década

Postado por Lulu às 14:25 0 comentários

Eu sei que já estamos em 2010, mas vale relembrar os fatos que marcaram a década.

1. Nós somos os campeões

Os países ricos chamam-na de "a década que veio do inferno". Nunca, desde o fim da II Guerra, os Estados Unidos, a Europa e o Japão tinham enfrentado tanta adversidade econômica juntos. Nunca também havia surgido uma força capaz de manter a economia mundial flutuando enquanto os ricos naufragavam. Pela primeira vez, o risco foram eles, e nós, a salvação - Brasil, China, Índia e Rússia, os emergentes. Dos quatro, o Brasil é o que menos cresceu. Mas é o único que não sofre com conflitos étnicos, é culturalmente homogêneo, adotou a democracia, a economia de mercado e a racionalidade fiscal. Em 2010, deve começar a extração comercial das imensas jazidas de petróleo do pré-sal no litoral brasileiro. O Brasil abriu o século ganhando o direito de sediar os dois maiores eventos esportivos, a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada (2016). Por enquanto, nós somos os campeões.

LULA E O ÓLEO
O presidente costuma carregar no ufanismo
e nos elogios a si mesmo, mas no caso
do petróleo do pré-sal a taça é nossa
e ninguém tasca

2. A China se exibe para o mundo

Paul Giham/Getty Images

PEQUIM | Sexta-feira, 8 de agosto de 2008
20h08, começa a cerimônia de abertura da Olimpíada, uma exuberante exibição da China como potência mundial

A China salvou o mundo da recessão no ano passado e neste, assim como os Estados Unidos salvaram a Europa das guerras fratricidas do século passado. Coincidentemente, um mês antes da explosão da crise, Pequim exibiu para 4 bilhões de pares de olhos um belíssimo espetáculo de abertura da Olimpíada. Foi a entrada triunfal da China na cena mundial. Os emergentes subiram ao palco do mundo para ficar. Em 2010, a China deve superar o Japão, tornando-se a segunda maior economia do planeta. Em 2030, ultrapassará a dos Estados Unidos. Seu desafio imediato é recalibrar a economia para depender menos das exportações e mais do consumidor chinês, que tem se mostrado um poupador sem limites. E, claro, virar uma democracia, sem a qual as coisas ficarão cada vez mais complicadas. O dólar tende a prosseguir seu declínio, mas não haverá declínio da influência dos Estados Unidos, sobretudo se conseguirem envolver a Índia.

O modelo chinês não é tão ofensivo à democracia e ao capitalismo quanto foi o soviético. Principalmente, a China não é apenas um império de fachada como aquele que ruiu no começo da década de 90. Dos soviéticos se dizia que podiam colocar uma nave em órbita da Terra, mas eram incapazes de vestir e alimentar sua população. A China lança cosmonautas ao mesmo tempo em que satisfaz as necessidades de consumo diárias de mais de 1 bilhão de pessoas. Seu modelo não é imitável, mas funciona. Ele se baseia em uma economia mista, fortemente planejada, com baixos salários e um numeroso exército de reserva de trabalhadores formado por uma população, se não educada, pelo menos educável e atavicamente disciplinada.

3. O perigo que poucos viram

INTERROGADOR AMERICANO
atiça um cão contra um suspeito na prisão de Abu Ghraib: o terror desafiou os Estados Unidos e pagou caro

Em seu famoso livro de 1992 intitulado O Fim da História e o Último Homem, o americano Francis Fukuyama caminhou sobre as cinzas ideológicas já frias deixadas pelo colapso da União Soviética e pressentiu o começo de um mundo sem conflitos globais desestabilizadores. Com a derrocada prática e teórica do comunismo, morriam também as ameaças ao Ocidente e seu modo de vida. Fukuyama dedicou apenas um parágrafo ao radicalismo islâmico. Errou feio e em palco iluminado pela fama. Mas não foi o único. Praticamente ninguém viu o ódio montante no mundo islâmico ser transformado em terrorismo. Ele se abateu sobre Nairóbi (1998, 213 mortos) e explodiu no fatídico 11 de setembro de 2001. O ataque venceu o bom senso dos Estados Unidos, levou o país a lutar duas guerras simultâneas, à aventura do unilateralismo e ao desrespeito das virtudes que o fizeram grande.

4. A Era do Deus-partícula

Peter Ginter

FRONTEIRA FRANCO-SUÍÇA | Segunda-feira, 30 de novembro de 2009
0h44, o Large Hadron Collider (LHC) torna-se o acelerador de partículas mais poderoso do mundo

O Large Hadron Collider (LHC), o maior e mais caro acelerador de partículas do mundo, já entrou para a história. Em 30 de novembro, acelerou feixes de prótons a uma velocidade jamais alcançada. Com isso, depois de um ano paralisado por falhas, o LHC voltou a canalizar as esperanças de cumprir a mais ambiciosa aspiração cósmica do homem - desvendar os segredos do Big Bang, a explosão que deu origem ao universo há 13,7 bilhões de anos. A máquina é um túnel circular, de 27 quilômetros, construído sob o solo nas proximidades de Genebra, na fronteira da Suíça com a França. Custou 8 bilhões de dólares, reúne 10 000 cientistas e carrega a promessa de produzir o que está sendo chamado de "a nova física". O LHC é o experimento mais ambicioso da história. Pretende descobrir a origem da matéria. Se fracassar, mostrando que a matéria não vem de onde os físicos imaginam, causará uma antirrevolução, negando todo o conhecimento físico dos últimos 35 anos. Se der certo, confirmando que a massa vem do que os físicos chamam de "bósons de Higgs", causará a maior revolução da física: vai elucidar a origem do universo. Em uma hipótese ou em outra, são enormes as chances de que o LHC mude nosso entendimento da realidade. A frase definidora do físico Steven Weinberg, Nobel em 1979: "Cedo ou tarde, vamos descobrir os princípios físicos que governam todos os fenômenos naturais. Hoje, somos como os plebeus de Roma no tempo em que a Lei das Doze Tábuas era mantida em segredo".

5. Sob o império das bolhas

Brooks Kraft/Corbis/Latinstock

BEN BERNANKE,
presidente do Banco Central dos Estados Unidos: depressão teórica e prática

Com sua figura sóbria e professoral, o acadêmico Ben Bernanke, um estudioso da depressão dos anos 30, cavalgou o grande tumulto financeiro do século XXI como o homem certo na hora certa. Ele sucedeu a ninguém menos do que uma lenda, o carismático Alan Greenspan, uma esfinge que nos dezoito anos precedentes conduziu a política econômica dos Estados Unidos e, por sua influência gigantesca, do mundo. Bernanke assumiu e logo a reputação de Greenspan estava dinamitada pelo estouro de uma bolha financeira em Wall Street que foi o pavio do maior cataclismo financeiro mundial desde o crash das bolsas de 1929. Em dezoito meses, Wall Street despencou da era mais rentável de sua história para o período de maior desmanche em oitenta anos. O núcleo do mundo financeiro começou a ruir em setembro de 2008, quando ficou claro que o preço dos imóveis não subiria mais no mesmo ritmo do crescimento das montanhas de dinheiro virtual que se formaram sobre as hipotecas imobiliárias. Houve pânico de venda. Todo mundo queria se livrar dos "ativos tóxicos", títulos de alguma forma vinculados a hipotecas que nunca seriam quitadas. Foi o que se chamou de estouro da "bolha imobiliária". Ela foi formada, por sua vez, por dinheiro excedente jogado no mercado por Greenspan para diminuir os impactos de uma bolha anterior, a da internet. Agora, muitos analistas suspeitam que outra bolha esteja sendo produzida como resultado da trilionária ajuda financeira aos bancos pré-falimentares em 2008. A frase do economista Robert Shiller, da Universidade Yale, resume o século financeiro até aqui: "A sensação de prosperidade econômica que geralmente acompanha uma bolha especulativa é causada pela própria bolha, e não pela qualidade dos fundamentos econômicos".

6. A morte da privacidade

Rob Groffith/AP

O TIGRE FERIU,
foi ferido e sua casa virou uma jaula de paredes de vidro totalmente devassada

Elas foram aparecendo ao ritmo de uma a cada dia. Em pouco tempo, chegaram a uma dezena. Todas muito parecidas no tipo físico, com aquela beleza-padrão construída pelo bisturi dos plásticos e pelos pesos nas academias. Juntas, concentravam Botox suficiente para paralisar um batalhão de infantaria. Ganharam celebridade instantânea deixando vazar nas publicações sensacionalistas dos Estados Unidos que tiveram casos-relâmpago - ou mais duráveis - com o mais admirado e mais bem pago atleta da década, o golfista Tiger Woods. Em poucos dias, o casamento de Woods com Elin Nordegren estava aos pedaços, com cada cena sangrenta sendo narrada, com acréscimos picantes verdadeiros ou não, por centenas de milhões de pessoas no mundo por meio da internet e de suas infernais ferramentas instantâneas - e-mail, Facebook, Orkut e, principalmente, Twitter. São as mesmas ferramentas que os famosos usam para se tornar ainda mais famosos e que se voltam contra eles quando querem o direito a alguma privacidade. Compartilhar informações pessoais e até íntimas instantaneamente pela internet é marca registrada do comportamento neste começo de século - e nada indica que não será assim daqui para a frente.

7. A tinta e o papel digitais

TELAS DOBRÁVEIS
com texto e fotos virtuais que parecem impressos em papel

Os aparelhos para ler livros eletrônicos surgiram no fim dos anos 90, mas o mercado só começou a acertar o prumo quando a Sony lançou seu PRS-500 com uma novidade: a tinta digital, criada nos laboratórios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. A tinta digital, composta de microcápsulas pretas e brancas que se recombinam por estímulo elétrico, tem duas vantagens: consome pouca bateria, pois dispensa aquela luz de fundo que ilumina telas de computador e celular, e dá à página exposta no visor uma aparência de livro convencional, emulando a sensação visual e tátil da leitura tradicional. Estima-se que, neste ano, tenham sido vendidos 5 milhões de aparelhos das diversas marcas no mercado. Há modelos que armazenam mais de 1 500 livros - ao ritmo de um livro por semana, é estoque para trinta anos de leitura. Até o século XV, um monge manuscrevia de dois a três livros por ano. Com sua impressora, Johannes Gutenberg, sozinho, produziu 180 cópias da Bíblia. Com a linotipia, o mimeógrafo ou a máquina de xerox, a reprodutibilidade foi crescendo exponencialmente. Com a tinta digital, chega-se ao ápice. Qualquer texto escrito pode ser disseminado em segundos, sem limite físico, pela internet ou pelo ar, como as conversas nos celulares. Em 2010, devem ser vendidos 12 milhões de aparelhos de leitura digital. Com o tempo, eles ficarão mais rápidos e mais baratos, ganharão cores e vídeos. Quando o acervo literário estiver integralmente digitalizado, eles serão uma janela de acesso a todo - todo - o conhecimento escrito. Isso ocorrerá antes do fim deste século, mas o que fazer com tanto conhecimento ainda dependerá da curiosidade do cérebro humano.

8. "Xis", a marca de Steve Jobs

Epa/Corbis/Latinstock

O LÍDER DA APPLE
em uma de suas memoráveis keynotes: "As pessoas não sabem que querem determinado produto até eu lhes mostrar"

Steve Jobs, 54 anos, vive com um fígado transplantado neste ano e um cérebro que nada fica a dever ao dos maiores capitães de indústria de todos os tempos. Jobs é o principal executivo (CEO) da Apple, a mais inovadora empresa digital da primeira década do sé-culo XXI. O que fez Jobs? Ele revolucionou os três pilares da indústria digital - a música, o celular e o computador pessoal. Em 2001, Jobs lançou via internet um serviço de venda de músicas, o iTunes, e um simpático aparelhinho portátil para reproduzi-las, o iPod. Até setembro passado, já haviam sido vendidos 220 milhões de iPods no mundo e mais de 8 bilhões de canções foram baixadas via iTunes. As vendas do iPhone são menos precisas, mas pode chegar a 50 milhões o número dos celulares da Apple. O sucesso dos computadores idealizados por Jobs não se mede por volume de vendas, mas por eles terem sido pioneiros em quase todas as inovações - do mouse e dos ícones na tela às webcams embutidas -, com exceção, talvez, das telas sensíveis ao toque, que, no entanto, fizeram sua estreia no iPhone antes de chegar aos PCs concorrentes da Apple. Sua regra básica de ação é não gastar milhões em pesquisas para saber o que os consumidores querem, pois o que conta é inovar radicalmente - tão radicalmente que o consumidor só vai descobrir que deseja o produto depois de conhecê-lo. Jobs e suas criações são muito copiados, mas raramente com sucesso. Como escreveu a revista The Economist sobre o Zune, aparelho lançado pela Microsoft para desbancar o iPod entre os jovens: "O Zune parece seu pai querendo ser moderninho". Jobs diz que as pessoas devem tentar apaixonadamente deixar pelo menos uma marca no universo. Ele já deixou a dele na primeira década do século XXI.

9. Gays, casais e conservadores

Michael Kooren/Reuters

AMSTERDÃ | Domingo, 1° de abril de 2001
0h01, três casais gays e um casal de lésbicas realizam o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo

Como sempre, a Holanda saiu na frente. Foi o primeiro país a permitir que homossexuais casassem e adotassem filhos, dando-lhes assim os mesmos direitos e deveres civis dos casais heterossexuais. Em seguida, os gays conseguiram o mesmo trunfo na Bélgica. Depois, no Canadá. Conseguiram na Noruega e na Suécia. Até na Espanha, país de maioria católica e tradição conservadora, e na África do Sul, a primeira nação africana a conceder tal direito. Casais gays em busca de reconhecimento pelo estado de sua união estável são um fenômeno que começou a se multiplicar na primeira década do século atual. O que eles e elas estão buscando com isso? A regularização perante a lei das questões econômicas relativas à partilha de bens e herança é um dos objetivos. Outro é terem o direito de reivindicar proteção legal para suas escolhas sexuais quando se apresentarem, por exemplo, para receber a adoção de crianças. Em resumo, casais de gays e lésbicas exigem neste começo de século o direito de, pela primeira vez, ser pais e mães de família conservadores - em contraste com o fato de sempre terem se identificado no passado com as vanguardas dinamitadoras de tabus.

10. A década em que a casa caiu

Justin Sullivan/Getty Images

O CONDOMÍNIO NA CALIFÓRNIA
ficou quase deserto: a crise econômica nos EUA ainda não venceu a "armadilha da liquidez"

Aos poucos, a economia americana começa a retomar o dinamismo que a caracterizou até o choque econômico do ano passado. As lojas estão vendendo um pouco mais, as encomendas voltaram a ser feitas às fábricas, os bancos se apressam em devolver os bilhões de empréstimos estatais de emergência que tomaram no auge do cataclismo econômico. Até o emprego está dando alguns sinais de vida, com a diminuição gradual do volume da ajuda mensal que o estado concede aos que perderam seu posto de trabalho. Enfim, o capitalismo não acabou e o modo de vida dos americanos continua basicamente o mesmo. Mas há algo de estranho na paisagem que a foto desta página ilustra bem. Pela quantidade de dinheiro injetada na economia pelo banco central dos Estados Unidos, o condomínio que aparece quase deserto aqui deveria estar pululando de novas construções. Ou seja, as pessoas deveriam estar correndo de novo aos bancos para fazer empréstimos e construir casas. Isso não está ocorrendo - ou está, e os bancos não estão emprestando por medo de se arriscar. A situação em que a taxa básica de juros é baixíssima, 0,25% no caso atual dos Estados Unidos, e mesmo assim a economia não reage, dando um salto adiante, foi definida pelo economista John Maynard Keynes como "armadilha de liquidez". Há poucas dúvidas sobre ser esse o diagnóstico a explicar a lentidão com que a maior economia do mundo está se recuperando. A encrenca começa mesmo quando se buscam as saídas para isso. Economistas keynesianos advogam mais liquidez e mais gastos públicos. Os outros acham que os bancos não emprestam e as pessoas não gastam como deveriam por desconfiança da saúde do Tesouro, e nesse caso o remédio é menos liquidez e menos gastos. O tempo vai mostrar quem está certo. Mas a primeira década americana no século XXI vai ser lembrada por um debate mais típico das economias periféricas.

Fonte: Revista Veja

Papéis de parede (álbum de fotos)

Postado por Lulu às 09:44 0 comentários

Agora vou mostrar um álbum de fotos de todos os meus papéis de parede.

Espero que gostem!!

 

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